A Cidade
A história
2ª Sonata - Andantino
A história
Os vestígios de ocupação humana mais antiga encontrados na zona da actual cidade de Setúbal remontam à Idade do Ferro.
Na época romana, entre os séculos I- IV d.C., surgiu o núcleo urbano de Cetóbriga, importante centro industrial ligado à preparação de peixe salgado, actividade que se expandiu pelas duas margens do Sado, incluindo Tróia. Os produtos, nomeadamente o garum eram exportados para todo o Império Romano.
Depois da queda do Império, com as invasões bárbaras e durante a ocupação árabe, a primitiva zona habitacional foi abandonada lentamente e a povoação passou a ser um local onde apenas moravam pescadores.
Os muçulmanos preferiram fixar-se em sítios estratégicos como Palmela ou Alcácer do Sal.
Só depois da reconquista definitiva de Palmela aos mouros, no início do século XIII e da instalação da sede da Ordem Militar de Santiago, Setúbal foi repovoada, começando na colina de Santa Maria e progressivamente, na zona baixa estendendo-se até ao actual bairro de Troino. Em 1249 D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago concedeu foral à vila de Setúbal.
Perante as dificuldades dos moradores relativas à entrada e venda de produtos provenientes de Palmela, Sesimbra e Alcácer, cumprindo uma decisão de D. Afonso IV, em 1343, foi delimitado o termo de Setúbal por D. Garcia Peres, mestre da Ordem de Santiago, tendo sido então edificadas as primeiras muralhas da vila.
Ao longo do século XV, deu-se um grande desenvolvimento a nível das actividades económicas, sobretudo com os direitos cobrados pela entrada no porto.
Em 1487, D. João II mandou edificar um aqueduto que abastecia a vila de água.
Em 1489, Justa Rodrigues Pereira, ama de D. Manuel, obteve autorização papal para fundar o Convento de Jesus.
No dia 5 de Setembro de 1494, D. João II, ratificou o Tratado de Tordesilhas em Setúbal. No dia 7 de Junho do mesmo ano o Tratado fora assinado com os Reis Católicos.
D. Manuel reformou o foral de Setúbal em 1514, em virtude do grande progresso e aumento demográfico da vila. O documento já refere a importância do sal e da sardinha salgada para a economia da povoação.
Em 1553 criaram-se duas novas freguesias, a de S. Sebastião e a de Nª Sª da Anunciada que se juntaram às freguesias de Santa Maria da Graça e de S. Julião.
Em 1582 iniciou-se a construção da Fortaleza de S. Filipe por ordem de D. Filipe I de Portugal.
No início do século XVIII, a população setubalense solicitou às autoridades que S. Francisco Xavier fosse escolhido para padroeiro da cidade.
Setúbal sofreu os efeitos do grande terramoto e maremoto de 1 de Novembro de 1755. Grande parte da vila ficou arruinada, o mar destruiu as embarcações que estavam no porto e provocou a morte a muitos moradores. As freguesias da zona mais baixa foram muito afectadas.
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Ao longo do século XV, deu-se um grande desenvolvimento a nível das actividades económicas, sobretudo com os direitos cobrados pela entrada no porto.
Em 1487, D. João II mandou edificar um aqueduto que abastecia a vila de água.
Em 1489, Justa Rodrigues Pereira, ama de D. Manuel, obteve autorização papal para fundar o Convento de Jesus.
No dia 5 de Setembro de 1494, D. João II, ratificou o Tratado de Tordesilhas em Setúbal. No dia 7 de Junho do mesmo ano o Tratado fora assinado com os Reis Católicos.
D. Manuel reformou o foral de Setúbal em 1514, em virtude do grande progresso e aumento demográfico da vila. O documento já refere a importância do sal e da sardinha salgada para a economia da povoação.
Em 1553 criaram-se duas novas freguesias, a de S. Sebastião e a de Nª Sª da Anunciada que se juntaram às freguesias de Santa Maria da Graça e de S. Julião.
Em 1582 iniciou-se a construção da Fortaleza de S. Filipe por ordem de D. Filipe I de Portugal.
No início do século XVIII, a população setubalense solicitou às autoridades que S. Francisco Xavier fosse escolhido para padroeiro da cidade.
Setúbal sofreu os efeitos do grande terramoto e maremoto de 1 de Novembro de 1755. Grande parte da vila ficou arruinada, o mar destruiu as embarcações que estavam no porto e provocou a morte a muitos moradores. As freguesias da zona mais baixa foram muito afectadas.
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Manuel Maria Barbosa du Bocage nasceu em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765, numa casa da Rua Edmond Bartissol, nº 12. (Actual Casa Bocage e Arquivo Fotográfico de Américo Ribeiro).
Ao longo da sua existência o poeta, ora polémico, ora genial passou por inúmeras peripécias na sua vida boémia.
Foi militar, teve problemas com a Justiça e passou mesmo por dificuldades financeiras.
Faleceu a 21 de Dezembro de 1805 em Lisboa.
Em 1871 foi inaugurado em homenagem ao poeta sadino uma estátua localizada no centro da já denominada Praça de Bocage (Praça do Município).
O monumento integra uma estátua do poeta da autoria de Pedro Carlos Reis (1819-1893).
O Dia de Bocage e da Cidade é o feriado municipal de Setúbal que se comemora a 15 de Setembro.
Dois anos depois da morte do poeta, em Dezembro de 1807, no decorrer das invasões francesas um dos quartéis generais foi estabelecido em Setúbal.
Durante cerca de um mês, a cidade tornou-se então a capital do principado de Godoy, incluindo o Alentejo e o Algarve.
As tropas aqui estacionadas comandadas pelo general Solano estavam integradas no exército de Junot.
A estadia dos invasores ocasionou vários desmandos. A Ermida da Senhora dos Anjos foi profanada transformando-se em cavalariça. O Convento de Nª Sª da Consolação da Ordem de S. Paulo foi ocupado pelas tropas francesas.
Em 14 de Abril de 1813 o povo de Setúbal recebeu entusiasticamente as tropas do marechal Beresford.
Setúbal foi elevada à categoria de cidade em 1860. A inauguração do caminho de ferro entre Setúbal e o Barreiro foi em 1861 e iluminação a gás começou em 1863.
Por esta altura nasceu a Av. Luísa Todi (antiga Rua da Praia) resultando do aterro feito sobre o Sado.
Em 1926, Setúbal foi elevada a capital de distrito e em 1975 a sede de diocese.
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